Compreendermos a interação complexa Entre a microbiota e a imunidade e algo que esta apenas a dar os primeiros passos
Por Dr Bruce Vallance
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O nosso corpo abriga triliões de bactérias, as quais, na companhia de vírus, fungos e outros organismos, formam coletivamente a microbiota humana.
Esses micróbios desempenham um papel importante na promoção da nossa saúde, bem como no controlo da nossa suscetibilidade a doenças, influenciando múltiplos aspetos da nossa vida quotidiana. Por exemplo, a atividade metabólica da nossa microbiota intestinal determina se certos medicamentos como o paracetamol são tóxicos para o nosso fígado.1 Há elementos específicos da microbiota que também podem mudar e evoluir em resposta a novas fontes dietéticas de hidratos de carbono, permitindo-nos digerir alimentos como o sushi2 ou produzir compostos químicos importantes e protetores, como ácidos gordos de cadeia curta (SCFA).3 Outros micróbios moldam seletivamente o nosso sistema imunitário para que se torne reativo ou tolerante a organismos invasores, controlando assim o nosso risco de infeções gastrointestinais (GI) graves.4
Durante os 1000 primeiros dias de vida, o período crítico do crescimento e desenvolvimento na primeira infância (que vai desde a conceção até aos 2 anos de idade), qualquer interferência no estabelecimento da microbiota no intestino neonatal pode gerar potencialmente resultados negativos para a saúde.5
1000 primeiros dias de vida período crítico do crescimento e desenvolvimento
Embora os cientistas tenham comprovado a importância da microbiota na manutenção da saúde humana, a nossa compreensão da complexa interação entre a microbiota e a imunidade está apenas a começar.