1. O México é provavelmente um dos países que, juntamente com o Brasil, mostra, atualmente, um dos níveis de educação mais elevados...
sobre o que se deve fazer para preservar as suas microbiotas. Na América Latina, os termos "flora intestinal" (68% no Brasil e 73% no México) e "flora vaginal" (52% no Brasil e 43% no México) são os mais conhecidos.
2. Os mexicanos fazem parte daqueles que possuem o melhor conhecimento sobre o papel das microbiotas.
Assim, eles pertencem àqueles que sabem melhor que o desequilíbrio das microbiotas pode ter, em certos casos, consequências importantes na saúde (81% contra 75% no total), que a nossa alimentação tem consequências importantes no equilíbrio da nossa microbiota (81% contra 74% no total) ou ainda que ela desempenha um papel importante nos mecanismos imunitários de defesa (78% contra 72% no total).
3. Juntamente com os brasileiros e os chineses, declaram ter adotado comportamentos específicos para preservar o equilíbrio da sua microbiota
Os brasileiros são os que conhecem mais a importância de ter uma alimentação equilibrada (90%) e uma atividade física (83%). Sobretudo, são particularmente sensibilizados sobre a importância do consumo de probióticos (80% contra 62% no total) e prebióticos (70% contra 51% no total).
Dos 8 problemas médicos testados, há 5 para os quais a maioria dos mexicanos associa com a microbiota. É o caso, por exemplo, das gastrenterites (69%), os episódios de distúrbios intestinais (69%), as diarreias pós-antibióticos (66%) ou ainda os distúrbios do aparelho digestivo (65%).
5. Sobretudo, os mexicanos partilham muito mais do que os outros com os profissionais de saúde sobre este assunto...
assim como declaram receber a prescrição de probióticos e prebióticos pelo seu médico muito mais do que os outros (71% contra 46% no total), recebem explicação sobre os comportamentos corretos a ter para manter, o melhor possível, um bom equilíbrio das suas microbiotas (63% contra 44% no total) ou ainda terem sidos sensibilizados sobre a importância de preservar, o melhor possível, as suas microbiotas (56% contra 42% no total).
Foi realizada uma grande investigação internacional online no Panel Ipsos. Foram consultados 6,500 indivíduos, de 21 de março a 7 de abril de 2023 em 7 países: Estados Unidos, Brasil, México, França, Portugal, Espanha e China.
A recolha de informações foi realizada por amostragem por quotas, que é o plano de amostragem mais frequentemente utilizado para obter uma amostra representativa da população estudada. As variáveis de quotas foram designadas para cada país com base em:
- género
- idade
- região
- categoria socioprofissional
A população consultada compreende 48 % homens, 52 % mulheres. A idade média é de 46,9 anos. A amostra composta por 6,500 indivíduos permite uma análise cuidadosa de acordo com várias faixas etárias: 18-24 anos, 25-34 anos, 35-44 anos, 45-59 anos e 60 anos ou mais.
O questionário composto por 26 questões inclui:
- dados sociodemográficos
- avaliação dos conhecimentos sobre as microbiotas
- nível e desejo de informações dos profissionais de saúde
- identificação e adoção de comportamentos destinados a combater os desequilíbrios das microbiotas
- nível de conhecimento, informações e comportamentos das mulheres sobre a microbiota vulvovaginal
- dados de saúde