1. Os americanos apresentam um nível de conhecimentos mais reduzido do que os outros sobre a sua microbiota, mas não sobre probióticos...
Por exemplo, são os que têm menos probabilidades de ter ouvido falar dos termos "microbiota" (apenas 53% face a 64% no geral), "microbiota intestinal" (42% em comparação com 53% a nível global) e "disbiose" (apenas 20% contra 28% no total). Por outro lado, no que diz respeito aos probióticos, embora os seus conhecimentos não sejam muito bons, são melhores do que em muitos outros países: eles sabem mais do que a média o que significam exatamente termos como "probiótico" (53% face a 43% a nível geral) ou "prebiótico" (36% em comparação com 27% globais).
2. Sabem muito pouco sobre os diferentes comportamentos que é conveniente adotar...
mas estão ao corrente mais do que os outros que o consumo de probióticos (65% contra 62% no total) e de prebióticos (56% face a 51% a nível global) pode ter efeitos benéficos na sua microbiota.
3. No entanto, os americanos são também os que menos afirmam ter adotado comportamentos específicos para preservar o equilíbrio da sua microbiota...
apenas 47% o fizeram, o nível mais baixo juntamente com os franceses (menos 10 pontos em face ao valor global) e só 16% afirmaram fazê-lo "muito" (mais 1 ponto em relação ao nível geral).
4. Simultaneamente, os americanos são dos que menos conversam com o médico sobre o assunto...
Apenas 37% dizem que já lhe foram receitados probióticos ou prebióticos (em comparação com 46% no geral). Contudo, este valor é superior ao de França, Espanha ou Portugal. São ainda os que têm menos probabilidades de afirmar, juntamente com os franceses, que o seu médico lhes explicou os comportamentos corretos a adotar (31% contra 44% a nível global). Por fim, apenas 1 em cada 4 americanos já foi informado de para que é que serve a microbiota (28% face a 37% no total). Apenas 1 americano em cada 5 recebeu do seu médico a sugestão de fazer analisar sua microbiota (21% versus 30% globalmente).
Nos Estados Unidos, a educação dos doentes é agora uma questão fundamental, para lhes ensinar não só a função das microbiotas, mas também os comportamentos que devem adotar para as preservar o melhor possível. Essa instrução fundamental compete aos profissionais de saúde.
Foi realizada uma grande investigação internacional online no Panel Ipsos. Foram consultados 6,500 indivíduos, de 21 de março a 7 de abril de 2023 em 7 países: Estados Unidos, Brasil, México, França, Portugal, Espanha e China.
A recolha de informações foi realizada por amostragem por quotas, que é o plano de amostragem mais frequentemente utilizado para obter uma amostra representativa da população estudada. As variáveis de quotas foram designadas para cada país com base em:
- género
- idade
- região
- categoria socioprofissional
A população consultada compreende 48 % homens, 52 % mulheres. A idade média é de 46,9 anos. A amostra composta por 6,500 indivíduos permite uma análise cuidadosa de acordo com várias faixas etárias: 18-24 anos, 25-34 anos, 35-44 anos, 45-59 anos e 60 anos ou mais.
O questionário composto por 26 questões inclui:
- dados sociodemográficos
- avaliação dos conhecimentos sobre as microbiotas
- nível e desejo de informações dos profissionais de saúde
- identificação e adoção de comportamentos destinados a combater os desequilíbrios das microbiotas
- nível de conhecimento, informações e comportamentos das mulheres sobre a microbiota vulvovaginal
- dados de saúde