1. Em termos de conhecimentos sobre a sua microbiota, os franceses apresentam múltiplas debilidades.
Por exemplo, são os que menos sabem o significado exato de termos como "probiótico" (31% em comparação com 43% a nível global) ou "prebiótico" (14% face a 27% no panorama geral).
2. O seu conhecimento dos vários comportamentos que devem adotar é o mais limitado.
Eles são menos propensos do que os outros a saberem que o consumo de probióticos (45% contra 62% a nível geral) e prebióticos (31% contra 51% no global) pode ter efeitos benéficos para a sua microbiota.
3. Os franceses são também os que menos afirmam ter adotado comportamentos específicos para preservar o equilíbrio da sua microbiota...
Apenas 47% o fizeram (menos 10 pontos em face ao valor global) e só 10% afirmaram fazê-lo "muito" (menos 5 pontos em relação a nível geral).
4. Simultaneamente, os franceses são os que menos conversam com o médico sobre o assunto.
Apenas 27% dizem que já lhe foram receitados probióticos ou prebióticos (em comparação com 46% no geral). São ainda os que têm menos probabilidades de afirmar que o seu médico lhes explicou os comportamentos corretos a adotar (25% contra 44% a nível global). Por fim, apenas 1 em cada 4 franceses já foi informado de para que é que serve a microbiota (23% face a 37% no total). Apenas 1 em cada 10 recebeu do seu médico a sugestão de fazer analisar sua microbiota (14% versus 30% globalmente).
Em França, a educação dos doentes é agora uma questão fundamental, para lhes ensinar não só o papel da microbiota, mas também os comportamentos que devem adotar para a preservar o melhor possível. Isso compete aos médicos.
Foi realizada uma grande investigação internacional online no Panel Ipsos. Foram consultados 6,500 indivíduos, de 21 de março a 7 de abril de 2023 em 7 países: Estados Unidos, Brasil, México, França, Portugal, Espanha e China.
A recolha de informações foi realizada por amostragem por quotas, que é o plano de amostragem mais frequentemente utilizado para obter uma amostra representativa da população estudada. As variáveis de quotas foram designadas para cada país com base em:
- género
- idade
- região
- categoria socioprofissional
A população consultada compreende 48 % homens, 52 % mulheres. A idade média é de 46,9 anos. A amostra composta por 6,500 indivíduos permite uma análise cuidadosa de acordo com várias faixas etárias: 18-24 anos, 25-34 anos, 35-44 anos, 45-59 anos e 60 anos ou mais.
O questionário composto por 26 questões inclui:
- dados sociodemográficos
- avaliação dos conhecimentos sobre as microbiotas
- nível e desejo de informações dos profissionais de saúde
- identificação e adoção de comportamentos destinados a combater os desequilíbrios das microbiotas
- nível de conhecimento, informações e comportamentos das mulheres sobre a microbiota vulvovaginal
- dados de saúde